31.5.10

inferno astral começa com inferno...

claro que ele viria antes do apartamento. então o apartamento não é meu ainda. mas o inferno... oooolala! quem sabe dia quinze! esqueçam as velinhas dos vinteeoito...

30.5.10

fim do fim

fim do fim de semana. pensar mala e tudo o mais... e rodoviária e mau humor de espera e tudo. acho que eu continuo com o sono de ontem. de antes.

mas ontem foi bom. rir de situações futuras. planejar chá de cozinha. festejar aniversários. dar presentes. e encontrar um montão de gente querida.

semana passada eu vi pai. daí vi vó, tia, priminhos, primões. comi arroz com feijão e bife. voltei tarde p'ra casa. e era noite.

ganhei presentes de paris. pilones. tudo tão lindo. descascador de legumes. ralador. tudo com carinhas de bonecas. e kit kat. sempre.

e teve email de advogada. temos marta, inquilina. dona ivone, de quem marta será futura inquilina. tem o apartamento de dona ivone, que tem ação de despejo com reintegração de posse. e tem a minha advogada, que foi lá no apartamento de dona ivone reintegrar a posse pra dona ivone poder mudar e marta poder mudar e mayumi poder mudar. tudo isso por que? porque o advogado não é exatamente advogado. é pai de advogado. mas ele resolveu não contar o detalhe p'ra ninguém. então é isso. a santa advogada foi lá, fazer o que deveria ser feito. há muito tempo. e ninguém fez. e de novo quem se fo** sou eu. obrigada senhor pela possibilidade do exercício da paciência. quero dizer que não está adiantando. tenho ódio dentro de mim!

aí eu falei p'ra minha mãe. ó: eu vou falar p'ra marta que eu odeio ela tá? vou falar que eu não quero que ela converse comigo. que eu não quero assunto. que eu não quero mãe no prédio. e que ela me prejudicou muito. minha mãe riu. e disse que eu podia dizer só que eu não quero assunto. eu não fiquei feliz. mas tudo bem, vou guardar o sentimento. já guardei tantos mesmo!

então vou ali, arrumar mala. pegar o bolo de vó. e ir. p'ra são paulo. porque lá tem abraço apertado que me faz feliz e bem! boa semana p'ra quem fica, escondido fazendo fita.

23.5.10

pensamentos de fim de domingo...

unhas cor de azul esverdeado metalizado brilhante bem bonitas... resumindo: cor de doce. doce estranho, na verdade...

parentes concentrados em são paulo esta semana. muitas conversas e risos e saudade. e presentinhos. porque se existe uma família que se ama de verdade neste mundo, esta família é a minha. porque é um amô lôco que pressupõe até os maus humores rotineiros...

ganhei fogão vitrocerâmico de presente do meu pai. de duas bocas! não sei quando ele virá. mas acho que ele ficará bem bonito morando prasempretemporariamente embaixo da minha mesa. em cima já não cabe mais. nem em cima do guarda roupas. nem no quarto de bagunça. fineza devolver a minha casa!

eu recebi as minhas últimas aquisições! escapulário geográfico até a alma... tem um globo de um mundo todo meu e ao meu alcance e que eu ganharei e que não me escorrerá pelas mãos jamais. munito que dá feliz.

agora eu arrumei outra coisa para estar in love... porque ele p'ra chamar de meu eu já tenho. então agora estou me apaixonando por coisas. a coisa da vez são os móveis todos do fernando jaeger. sofás lindos de fazer o olho sorrir. que ficariam perfeitos até com a anova sentada nele. ou deitadas, dormindo! anova, oi!

quero mandar um oi p'ra advogada. oi. oi p'ra arquiteta que tá louca p'ra começar a trabalhar. oi. oi p'ras quatro únicas seguidoras do blog. ois. será que ninguém mais lê?

voltando. pois é. hoje é vinte e três. diz uma lenda urbana distante que até o fim do mês as coisas se resolvem. nunca vi um inferno astral meu começar bem! é este o ano!

sobre fogão de duas bocas... tenho uma sogra eterna, querida como mãe, p'ra quem eu disse nos anos de convivência que eu teria um fogão de duas bocas! e não é que é!?! brincava que bastava para esquentar a água! saudade dos dois bateu...

esta semana eu fiquei doente. tive febre. quis a minha mãe. porque ficar doente longe de casa tem gosto amargo na boca. e dói o coração apertado. ser gente grande tem dessas coisas...

19.5.10

as horas...

um dia eu cheguei em casa, de são paulo, as dezenove e seis. pura emoção.

chegará o dia de comprar flores...

um dia eu fiquei triste porque achei que ação de despejo não sujasse o nome da pessoa. aí alguém me contou que fica lá sim, dando tiauzinho. ai eu achei que nem tudo estava perdido. ameaças poucas e a notícia: um dia haverá um prazo. talvez o fim da semana. ou o fim do mês... a verdade é que eu comprei uma casa e perdi o tesão. nunca curti a minha casa de verdade. tudo que eu tenho é um papel que me diz que é metade minha, metade da caixa. e as prestações a vencerem todo final de mês. não comprei um piso, uma porta, um fogão. não tem cortinas que voam, nem paredes pintadas e nem quadros apoiados no chão. não tem meus livros e meus lençóis novos ainda estão guardados... eu tenho pratos e copos lindos em caixas, empoeirando. eu tenho capa de edredom e manta de microfibra dobradas em sacos. aí que hoje, quando eu acordei quinze horas depois de dormir, com quase febre desde ontem, quase dor de cabeça e total dor de garganta, aí que hoje perdeu a graça. hoje eu queria que fosse chegada a hora de comprar flores. e de abrir a fresta da janela pra deixar o sol entrar. mas hoje foi dia de ficar em casa, de molho. dormindo mais do que as já dormidas quinze horas. de esperar uma hora e vinte pela comida que foi pedida. de controlar a hora do remédio. foi dia de passar dia de pijama. e de bico. porque hoje o humor foi embora. tomara que amanhã ele se apresente as seis da manhã...

15.5.10

there is a place called wonderland

e é tão bonito o filme. dá alegria e emoção de ver. quero assistir mais. quero ter. quero as cores. e o sonho de wonderland. cause there is a place called wonderland somewhere. i believe.

as notícias do apê nem são boas. porque o advogado de dona fulaninha perdeu os prazos e o apê sei lá o que e a única pessoa se fodendo [com o perdão do palavrão] de verdade nessa história sou eu.

e agora parece que bateu o desespero por ali na inquilina e ela tá tentando alugar outro apartamento por trinta dias. o meu lado católico culpado me faz pensar: quem esperou seis meses, espera sete e depois oito. mas não. primeiro eu sonhei o alalaô. depois eu quis ovinhos de páscoa em casa. acabei me conformando com assoprar as velinhas dos vinte e oito. e agora já tou perigando procurar a chaminé do bom velhinho.

depois de voltar de são josé, fim de semana em sampa. sapatos coloridos. unhas feitas e fome no estômago em troca de unhas cor esmalte carmin. procurando nos cantos varridos do quarto a coragem para ir ali comer qualquer coisa com sal e brilho.

minhas últimas aquisições ainda não chegaram pelo correio. minha parenta mais querida do mundo foi no restaurante de uberlândia e achou divino. hum. nhamnham. eu bem avisei. a sócia que é protetora dos vegetais também adorou os camarões rechonchudos.

semana de muito trabalho. trucks keep right lane.

semana de abraços. e de mais no mesmo. e eu gosto...

10.5.10

eu quero mandar um beijo especial...

quero muito agradecer a empresa onde eu trabalho porque além de pagar o meu salário bonitinho, de promover momentos memoráveis, eu quero agradecer porque nem nos meus sonhos mais de criança eu consegui sonhar me trancar num quarto de hotel e jantar ruffles, coca cola e sorvete magnum. e é pura opção. e emoção. e preguiça. minha! #nhamnham

eu gosto tanto de você...

eu reli todo o blog. pensei em apagar umas coisas. pensamentos bobos, traduzidos em palavras. mas quando eu comecei tinha todo o sentido de ser recordação de todo o tempo. então apagar não é solução nem possibilidade nem nada. é a minha história aos montes...

que de histórias e novelas nos formamos. e de pessoas. e então ele é muito bem vindo. de agora pouco. de ser tão recente e tão bom. de ser feliz junto. daí que eu gosto tanto de você. razão das minhas saudades últimas. com quem eu divido meus kit kats. e minhas bobagens. pra quem eu dirijo os meus post its. e nos braços de quem eu me sinto feliz devagarinho. fique sim. fique sempre...

9.5.10

feliz dia das mães!

um quilo de kit kat...

voltei de registro correndinho sem nem olhar para trás. dia seguinte trabalhar em santos, daí que eu passei a lua de mel com meus afilhados! eles que quiseram muito! espero... eu juro que eu senti alguma insistência no convite. se bem que pensando agora ela disse que ele não respondeu até hoje a mensagem quando ela contou que eu ia ficar por lá! ih! #tímida!

fim de semana foi de feliz. feriado esquecido no sábado e casamento e ficar jogada no sofá e até um pedido nem tão inesperado assim. e depois domingo em são paulo e acabou o fim de semana e então começar tudo de novo.

aí o começar dessa semana tinha o sentido mais legal de reencontrar quase toda a família que viajou. e eu estava com saudade. se bem que minha mãe perguntou. dois pontos. abre aspas. você sentiu saudade de mim? eis que eu respondi. aspas. sim! ela: "e o que você fez?". eu: "continuei trabalhando. ou comi. ou dormi". ser gente grande nem deixa a gente sentir saudade em paz. e se jogar no sofá para olhar no teto o filminho daquela pessoa. tem que sentir saudade e trabalhar. sentir saudade e andar de trem. sentir saudade dormindo, comendo. indo ou vindo... são dias de saudade esses últimos...

eu super voltei para casa na segunda. cheia de abraços para dar. e dei. e ganhei. abraços e presentes. e mais abraços. sobre presentes nem contei que eu ganhei um tigre dente de sabre de uma outra ida que teve uns dias atrás e kit kat também. e é tão lindo que teve gente até que quis roubar. mas eu o defendi com unhas e dentes. rá! voltando... ganhei um quilo de kit kat! nhamnham! um relógio lindão. perfume. mantegueira com desenhos de paris. saleiro e pimenteiro com estampas de gaudí. imã de geladeira com fernando pessoa. baralho do coliseu. batão da mac. e rímel e eu sou mimada sim e daí?

os outros dias da semana passaram de saudade. e eu aqui. ali. ainda sem era uma vez minha casa. e o despejo se aproxima. toda a papelada do mundo nas mãs da advogada-santa-querida p'ra ver o que dá p'ra fazer com a pessoa humana aqui que tá sem o direito universal assegurado! e eu perdi total a paciência já. e é chegado mais um dia de receber o aluguel que me dá mais raiva do que felicidade. porque a matemática é bem fácil: eu pago p'ra ela morar na minha casa...

aí que tem um filme que eu assisti vários pedaços já e eu acho que combina taaanto comigo. chama vestida para casar. eu a-do-ro segurar vela. fiz isso um montão essa semana. e na passada também! no filme ela foi madrinha/dama de honra de vinte e seis amigas.

aí o fim de semana foi de esperar prestadores de serviço e comer muita porcaria e comprar presente de dia das mães na última hora do dia. e meodeos! eu estou in love com junia machado. lá eu comprei um escapulário para a minha mãe. em cada ponta tem uma menininha. e um brilhantinho. e está escrito no verso: eu amo você. mãe. a gente te ama! porque a minha mãe nunca teve aqueles pingentes com duas menininhas pra contar prosotros que ela tem duas filhas lindas. e agora ela tem! e é a versão mais linda do mundo. e ela amou. e disse que é o tipo de presente que precisamos e não sabemos. que coisa mais munita!

aí que o almoço de dia das mães foi o que podemos chamar de fiasco! saímos rumo a sousas. uma hora depois [em dias normais são vinte minutos] chegamos ao restaurante. duas horas de espera. fomos mais ali. mais duas horas de espera. voltamos. voltamos mais um pouco. churrascaria cheia também. estacionamos o carro em casa. atravessamos a rua. e fomos ali. bem ali. no nono. no próximo dia das mães eu acho que a gente pode primeiro almoçar e depois ir passear. só uma ideia. gosto mais assim: idéia. idéia. idéia. e fim.