19.10.10

que bonito é...

ver o o apoio que a dilma vem recebendo. ver o chico falando que ela não tem medo de nada, que dilma é uma mulher corajosa. fernando morais ama o brasil e quer a dilma, sem privatização canibal dos tucanos, brasileiro que defende a incorporação de 35 milhões de miseráveis no status de três refeições diárias. e disse que quem tem condição de continuar o que lula fez chama dilma. leonardo boff vota em dilma por ela ser a garantia da continuidade das mudanças e do avanço. disse que é, em primeiro lugar, o enfrentamento de dois brasis diferentes. boff fala em ecologia social e a revolução promovida pelo governo de lula. acesso aos serviços primários. e o niemeyer falando que vota em dilma porque foi no governo lula que o povo brasileiro sorriu um pouco... são dois brasis a serem escolhidos. opostos.

16.10.10

patins, ai patins...

semana passada até arrumamos um professor para nos ensinar a arte da patinação. uma quantidade de coisas em tão pouco tempo que é óbvio que não deu certo. mas enfim. a técnica, ou uma parte pouca dela, nós temos. mas não dominamos, se é que dá p'ra entender. agora é ir! vai!
hoje a coisa foi um pouco pior. um calor escaldante. aí que sentamos e ficamos conversando no banquinho. foi bom também. o almoço foi feijoada num lugar no butantã, com cara e nome de fazendinha. gostosinho.
ontem a noite sentamos no bar e falamos da vida. então fomos embora, dormir felizes.
gosto de dias assim.

14.10.10

ah é, a casa...

porque a casa é o meu tema por aqui e anda tão esquecida que só. é greve né. mas hoje resolvi fazer operação padrão. tem um pedreiro que me insiste dum tanto. ele liga muito, não sem antes ter me dado um mega cano em pleno domingo cedo. muito cedo. aí eu bodiei com ele que nunca mais atendi. só que hoje ele ligou, depois de um inverno chuvoso, e eu não atendi porque nem vi tocar. não foi por mal. daí que ele me mandou um torpedo. e ai. acho que ele me reconquistou. vou marcar um orçamento. tumtum.

empresário

eu adoro a profissão "empresário". acho tão chic, é quase como liberdade poética. pode ser absolutamente qualquer coisa... acho bonito, até...

13.10.10

futilidades

meu lado fútil me obrigou a encomendar das coisas mais fúteis p'rum amigo que foi viajar lá p'ra fora. tem uma marca, a nars, que faz os blushs mais lindos do planeta. com os nomes mais legais. e o top tudo chama justo orgasm. ó! eu quis tanto. eu caí de amores. eu amei muito. tanto, tanto. mas tanto que a minha necessaire [que na verdade é 'o'] se jogou no chão. e nessas meu blush se jogou também. e daí quebrou. e eu fui triste por uns instantes. passou. mas o orgasm nunca mais será o mesmo! =P
eu encomendei também dois batons mac. cindy lauper e lady gaga. ocorre que os vendedores da mac pegam a listinha com as encomendas e separam os produtos todos e vez ou outra mandam qualquer coisa errada. desta vez o que veio errado foram os batons. no lugar vieram gloss. nas cores escolhidas. eu diria que são produtos interessantes! e fúteis, sempre.

greve


eu estou em greve de pensar no apê. pensar no apê agora, só semana que vem. mas já que falamos em apê... fiz uma homenagem póstuma a todas as picanhas que eu comi em minha vida. mimosa, seja bem vinda.

* beeeel! olha a bromélia aliii! ah...
** o tapete dorme na casa de mãe, esticado...


12.10.10

histórias de vida...

eu tenho um amigo querido que se foi quando era jovem demais. amigo de colegial, de viagens, de parque de diversão, quermesse, carnaval. de tantos carnavais. vez ou outra eu falo com a mãe dele p'ra contar o tanto que foi especial tê-lo perto. a morte me entristece. e esses dias de luto involuntário compartilhado com o meu motorista têm me feito pensar milhões de coisas. não tem sido bom. o meu exercício de paciência é constante porque eu sei o quão importante é trabalhar. mas não gosto deste contato com a dor porque simplesmente eu acredito que a ignorância é uma benção. eu fico pensando umas coisas. o moço é evangélico. muito praticante. e eu queria entender quais os valores postos neste religião, as cobranças ou se são cobranças individuais mesmo, dele. de não se deixar fraquejar. como se o sofrimento fosse sinônimo de fraqueza. a questão é que ele não se permite sofrer. mas ele sofre. e qualquer coisa com um potencial para irritar se torna irritante ao extremo. ele xinga. ele perde a paciência com tudo. sinalizando que ele não está bem e precisa desabafar. alguém pode, por favor, fazer algo por esse moço? =( e se ele resolver ficar comigo as próximas três semanas? posso pedir p'ra sair?

delito de opinião

foi a justificativa dada para a demissão de maria rita kehl após publicação do artigo publicado as vésperas da eleição. te amo, tá? tá. hum.

minha companheira de infância

são josé dos campos

é onde eu estou. e estarei. e meu motorista desta semana é o marcelo. achei o moço esquisito. meio avoado. mas estava esquisito para além da conta. e a intimidade é uma desgraça. conversa vai. conversa vem. e pronto. eu descobri que a esposa dele faleceu há menos de uma semana. e aí todo aquele clima. e eu me pergunto a todo momento porque é que ele já está trabalhando. juro que parece que ele está em choque. de repente ele fala algo. meio que lembrando. meio que querendo esquecer. triste. eu fiquei arrasada. por todas aquelas coisas que sentimos com a morte. e eu precisando trabalhar. e tá tudo muito confuso. porque eu preciso respeitar a dor dele. ao mesmo tempo que eu não quero compartilhar a dor. foda. hoje ele perguntou se eu passei frio ontem. e disse que pensou em me trazer uma blusa da esposa dele. o que fazer diante desta situação? está sendo desgastante. muito.

dia das crianças


é hoje. um dia feliz para nós.


10.10.10

frio...

e sono. então que eu vou tirar um cochilinho no sofá. nem sei mais o que eu faço com o pedreiro. e o apartamento. então eu vou dormir. p'ra ver se passa. p'ra ver se cai do céu.

3.10.10

Dois pesos

Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo


Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado.


Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.


Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.


Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.


Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.


O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".


Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.


Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

2.10.10

de tanto amor. de tanta emoção...

parabéns. e o que há de melhor p'ra viver! te amo.

churrasco

meu namorado fez churrasco hoje com os amigos p'ra comemorar o aniversário amanhã. eu disse que ia no churrasco de meninos junto com minha mãe! já pensou a sua sogra baixar no seu churrasco com seus amigos? achei graça na minha ideia de girico.

pedreiro, oi?

o pedreiro me deu o orçamento. sei lá viu. me apego. conversa com pai, com namorado, com irmã, arquiteta. todo mundo bateu o martelo. ou médio. acho que todo mundo está um pouco cansado deste assunto. não é o preço melhor do mundo. mas está incluso tudo tudinho. derruba, levanta, põe piso, hidráulica, elétrica, acabamentos, bona no taco, pintura. tou feliz então, só falta ajustar umas coisa poucas e começar. acho que o feriado vai por água abaixo porque eu preciso de tempo p'ra comprar tijolo e cimento e no ritmo que eu estou eu não comemoro nem natal em casa. então talvez praia hoje só no outro feriado. mas a causa é boa heim??! felicidade com as possibilidades. quero escolher as cores das minhas paredes. modelo de cuba. granito. quero mudar logo. e ser mais feliz.