20.2.11

estatísticas...

quase um ano de blog. são onze meses exatos hoje. por que escrever? por que ler? das três mil e tantas visitas, quem será quem? e o que será que move as pessoas até aqui? e o que fazem elas voltarem? como será que alguém que mora na rússia chega até a minha casa? holanda... eu não conheço gentes por essas paradas. tem gente que lê, tem gente que volta para reler e tem gente que lê de mim que eu não sei quem é. eu gosto da ideia dos blogs. no top five de países tem canadá, japão, estados unidos [ah, navteq! rs], chile [600!] e brasil [2200!!!]. eu gosto de blogs, dos que eu leio vez ou outra, tem de make up, como o dia de beaute, tem o conversa afida, do paulo henrique amorim, que fala de política, tem te dou um dado, que faz piada de famosos e tem o de[coeur]acao, que fala de casas bonitas de se ver...

15.2.11

se um dia, meu coração for consultado...

a gente vai vivendo sem mais nem porquê. e se pega cantando... quando eu morava em londres eu me encantava de tempos em tempos ao me dar conta que eu morava por lá. como se fosse sempre a primeira vez que aquele pensamento passava por minha cabeça. hoje eu sai na varanda e vi o mar lá longe refletindo a luz. e depois eu vi o cristo. e me encantei por morar aqui, no rio. eu adoro esses pensamentos que dão sensação de primeira vez, como se fosse mesmo a primeira vez que aquilo passasse pela consciência... mesmo não sendo. mais ou menos nesse mesmo sentido, me dei conta que fora a família que nos vê na maternidade, têm pessoas que eu conheço há mais de metade da minha vida... e convivo. e são pessoas que eu levarei para sempre. são dias mais felizes desde então... é muito bom ter na vida quem te acompanhe por onde for. i'm lovin'it. e têm pessoas que eu tenho orgulho mesmo de ter por perto. porque se não fosse pela família, amigos, amores, tudo seria menos graça e menos cor. eis que surge, meio ao post fofo de amor, ódio em meu coração. porque sério, p'ra alguns só 'filhodumaputa' mesmo p'ra definir o cabra. negócios imobiliários definitivamente não é o meu forte. zica grande! o português, depois de um mês e tanto de enrolação, disse: não sei mais se vou alugar a casa porque... enfim... o porque nem importa, doença do pai, sei lá o que da mãe, nada que se criou de ontem para hoje que justifique mudar de ideia assim. e nem importa esbravejar contra. porque a casa é dele. a gente acha ele filhodumaputa e ok. tem que procurar outro canto p'ra morar. mas só p'ra contar isso, a casa, que ingenuamente eu pensei comemorar dia dois de fevereiro, não rolou. ainda bem que a gente não acha que fazer negócio de boca é seguro, ou os móveis todos estariam sem ter onde morar, para além de mim...

11.2.11

eu love maíra!

porra, parenta. te amo, heim! e para de envelhecer, porque desencadeia o meu também, néam! =D

a vida chega perto do surreal, parte 2...

mas dessa vez eu não vou nem comentar. é cruel como tem pessoas que abandonam os seus velhinhos. lá no prédio de campinas não é diferente. então gente, seguinte, doido a gente trata como doido! e tenho dito...

10.2.11

nhá

meu pai tem um gato. o biju. meu pai comprou outro gato, p'ra correr pelas campinas com biju. o sake. tem uns dias o sake se foi. era o gato mais lindo do mundo. desses gigantes. mas ele ainda era gigantinho. e tinha uma dor de barriga infinda. era giárdia. protozoário bobo, feio e chato. não deixou a gente conhecer o sake gigante! =(

a vida chega perto do surreal...

estava conversando com a dani e falei em exercício da paciência. ao que ela me alertou que porra nenhuma. deve ser por aí mesmo. filho da puta é filho da puta. não tem nada com paciência exatamente. aí que onde eu quero ancorar meus pedaços de pano é botafogo mesmo. e por ali tem vários velhinhos cheios da grana. meodeos do céu o que é negociar com essa gente? oi? dois meses para falar o preço do aluguel? então eu fiquei sabendo que a casa tão cobiçada por mim, numa vila, reformada, carésésima mas ok, prometida inicialmente, desprometida posteriormente, reprometida finalmente... enfim. a casinha era também cobiçada pelo seu moço que se dizia engenheiro mas que quase fez cair uma obra toda em nossas cabeças. p'ra além do aceitável este infeliz começou a carregar o sinhozinho de mais de noventa para cima e para baixo. até no médico levou. dona sinhozinha caiu in love pelo moço gentilíssimo. as favas! mega oportunista que queria a minha casa. dizem até que ele ofereceu fortunas. os fófis donos do latifúndio correram na direção do dinheiro e eu vi navios por uns dias longos. até que descobriram que não tem engenheiro em canto algum. a obra da casa foi embargada. e outras mentiras mais que nem sei. aí então enfim e feliz, a casinha voltou para os meus braços. não sem antes um drama imobiliário que faz parte das minhas vidas passadas, certamente. então que estamos naquelas de promete despromete mesmo tendo dado certeza. negocia preço. volta atrás. não assina papel. não atende tel e de paulo passa a pauno e mais duas letras imaginárias. foda. a paciência quase vai embora... ontem foi. nem quis falar. nem quis comer. oito dias depois do prometido nada aconteceu. e nego fala que está mais angustiado do que qualquer um porque não está recebendo? ai meus sais... hoje, por quase fim, seu pauno apareceu... foi lá e disse assim... então me manda os documentos. sério. inspira. inspira mais. porque não pediu o documento antes, caspita? já vinha com o contrato embaixo do braço... mas tá. não pediu antes e a gente teve tempo de aceitar o preço mais alto e depois chorar até voltar atrás no preço combinado... oba. diz ele que segunda feira, tudo certo. hum. sei. p'ra quem é de oração, plis. rezae... achei até que hoje teria fotos para postar. mas não. inspira.

tá difícil...

a quem interessar possa, eu ainda não peguei a chave da casinha. sai zica! xô! em tempos de tpm... não tem como não desanimar! nhá! se eu fosse falar exatamente o que eu estou pensando...

6.2.11

fechada para balança!

nhá. mesmo com toda a dieta do mundo e experiências mirabolantes... meu peso estacionou! assim não se pode! não mesmo!

meu sonho dourado são saboneteiras... pensei em passar redutor de medidas no colo mas achei demais para mim...

em uma busca alucinada por quinas em minha vida. por quinas entende-se ossos...

são toledo, dá uma luz... ou eu roubo da próxima vez! =D

iemanjá

passou o dia de iemanjá. eu sou umbandista de muito tempo... respeito e admiro essa religião que entre tantas qualidades uma das que mais me encanta é a aceitação ao diferente. aquilo que se entende como diferente. iemanjá é rainha do mar. mãe de todas as cabeças [mãe de todos, independente de opções, amores, cores]. nossa senhora. este blog começou para contar a história da casinha de são paulo. e foi no dia dois de fevereiro de dois mil e dez que eu assinei todos os papéis do meu financiamento e passei a ser feliz proprietária. tanta coisa aconteceu até este dia e nos que seguiram. eraumavezminhacasa passou a contar minhas histórias. eram então duas casas e as metáforas da vida. a casa surgiu por causa do emprego em são paulo. conquistas, mudanças, voltar para onde eu nunca quis sair... eu terminei o namoro com o amigo querido de tantos anos e segui a vida... eu trabalhei muito viajando e quase que não viajei a passeio. então eu cheguei a conclusão que eu nunca fui tão pobre como quando eu comecei a trabalhar. a vida seguiu... travei uma batalha quase sem fim com a inquilina e então o apartamento era meu. começaram os planos para a casa. e a outra casa still walking. outro namoro começou. as paredes não derrubadas foram pintadas. quando a mudança chegou, eu parti. eu trabalhava em um lugar bacana, altamente tecnológico e com recursos e muito próxima do mundo corporativo... uma experiência interessante para geógrafos. bem legal mesmo. mas olhar para o lado e ver as coisas acontecendo me move. e a certeza de que aquilo era apenas o começo também. veio a proposta/brincadeira de ir para o rio. veio a proposta séria de vir para o rio. e eu me deparei com o fato de que a hora de acontecer é agora... então eu fechei a mala que anda pronta há mais de ano e vim. no último ano [e contando] eu não dormi em uma cama minha, o que torna muitas coisas desgastantes de verdade... pousei no rio de janeiro com a incrível sensação de e aí? ela me acompanha. mesmo nos dias de praia. começou a busca então pela terceira casa. a casa carioca. 2011 começou, o namoro acabou, a vida seguiu. eu entendi que casa é assunto sério que deve ser tratado com a devida importância. porque putaqueopariu, qual é o problema comigo que o que pode dar errado, dá? não é exatamente um drama. mas vale relembrar que a dona do apê de são paulo quase morreu. no dia de assinar os papéis ela estava com a cabeça semi aberta por conta de um avc hemorrágico ou coisa assim. tudo isso para dizer que a casinha do rio está quase lá! quase... a possibilidade dela ser minha existe desde novembro/2010. por dois meses se prolongou um vai-não-vai protagonizado por assim dizer pela dona peladinha. até que então a casa voltou para meus braços. lindo! dia primeiro choveu sobre o rio de janeiro e a cerimônia oficial de entrega das chaves [nem tanto vai, rs] não pode ocorrer. me encantei com o segundo dois de fevereiro imobiliário em minha vida. também não aconteceu... vamos contando! já é domingo, seis, e não temos previsões. nem promessas mais temos. bate um desânimo básico de vez em quando. não sou das que acha que é preciso dificuldade para dar valor. eu sei dar valor as coisas da vida, independente do grau de facilidade. esperando. e oremos!