27.11.13

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duas pessoas do seu convívio muito próximo resolvem se estabacar no chão, de moto. tudo bem, tudo certo, todos bem menos a moto, mas fato é que eu perdi a minha companhia do projeto 'meia maratona 2014'. tá distante, o recente sonho! a gente ia até se jogar numa consultoria esportiva, p'ra fazer a coisa direitinho, mas tá tudo em suspenso, por agora [pausa dramática. e segue]. respira, colega, e vai remar na praia. porque fato é que eu já ia bastante p'ra praia, daquele papo que eu sempre ouvi e dizia que era balela... 'se eu morasse na praia, eu iria todo dia'. nunquinha na minha vida eu coloquei isso em prática no rio de janeiro. mas aqui em salvador, ah, salvador... se me convidar eu vou. tipo assim, todo dia! e numa dessas a gente parou por ali pertinho dos stand up paddles e ficou namorandinho. é tão lindo e tão poético andar sobre as águas. é bíblico! brincadeiras a parte, ganhar o mar é encantador. aos meus olhos, claro. então numa quinta feira qualquer a gente fez uma aula e se apaixonou! não é porque é o esporte da moda, é a sensação de liberdade e conquista que me encanta. é a sensação de 'pequenez' humana. de lá p'ra cá a gente já saiu p'ra remar algumas vezes, toda quinta feira de manhã é dia e hora de ganhar o mundo pelo mar. e ser feliz. altamente recomendável!

aulas em salvador, aqui: http://axewind.com.br

22.11.13

das coisas da vida

aí você acha uma foto perdida no e-mail que conta um pouco de dias bons...


e alguém comenta assim...


já quis escrever tantas vezes. me peguei lendo as linhas escritas por e para nós, dessas que a gente pensa, tão atual, tão lindo, tanta saudade, tanto desperdício de amor. nunca entreguei a minha felicidade em suas mãos. nunca cobrei que você me completasse. eu sou inteira e sou feliz. você me soma. me multiplica. me transforma. não é passado. é presente. é amor que não se acaba. não há depressão em mim, apesar de meus braços se fazerem úteis. ontem eu li as nossas linhas e chorei. como não chorar? a vida pode fazer de nós o que quiser, e fez. a gente já não é mais junto. é distante. é longe. é lembrança. e p'ra mim é saudade. eu olho p'ra frente e as nossas estradas se afastam. e afastam. e afastam. mas eu preciso dizer que te amo. não. eu não te esqueci. nem um dia sequer. lembro do riso fácil, da irritação provocada, do companheirismo, de ser pau p'ra toda obra. não, não é difícil me perder em boas lembranças. deixar correr uma lágrima. ou abrir um sorriso desatento. porque parece tão perto, tão palpável, tão bonito. sim, sim. eu sei porque findou. eu sei porque se afasta. a razão de ser lembranças. porque a gente já não se multiplica mais. mas nada disso torna as coisas mais fáceis... nada disso torna a nossa história menos desperdício de amor...