23.2.12

centroeste! [sic]

então vamos tentar contar tudo de uma vez. e manter a campanha: 'leo, manda as fotos!'. cheguei domingo tarde [e coloca tarde] em brasília. lembra que eu tinha chegado a tarde no rio, vinda do chile? pois então. voei a noite [mesma noite] p'ra brasília. carro alugado pela unidas, na parceria com a gol - I mean, 50% de desconto, bebe. tinha leo e lena esperando. tem coisa mais legal do que amar muito a família de alguém? eu amo algumas famílias, com especial carinho p'ra família dele. é que a gente se conhece só há quinze anos. como eu disse, era tarde, eu não faço a mais puta ideia do que é brasilia [fiquei menos de vinteequatrohoras] mas eu sei dizer que é semi impossível achar um lugar p'ra jantar domingo a noite. rodamos a cidade toda e fomos comer comida congelada no frans. hotel da rede hplus e aqui vai uma reclamação, o café da manhã vai até as dez. o que significa que quando for dez horas, corra pela sua vida se você desejar comer qualquer coisa mais. o hotel era bem pertinho da rodoviária e lá fomos nós comprar umas coisas do bufarinheiro. rá. adoro essa palavra. que significa basicamente vendedor de quinquilharias. tem lugar mais legal p'ra comprar bugiganga do que rodoviária? pois então. ah, sim. fica aqui aquele comentário básico, saldo dos mapas da Navteq na viagem: 50 km de estrada de terra não sinalizada e horas perdidas. nhá. dali, partimos p'ra vila de são jorge. lá é perto até de brasília, mas as estradas completamente esburacadas atrasam bem a viagem. mas não é ruim, vimos tucano e um milhão de pés de buriti mais ou menos. o cerrado é lindo! a pousada escolhida foi a trilha violeta. ela é simples, limpa e o café da manhã é bom! o preço também é bacana. como a vila é minúscula, sim, a pousada fica perto de tudo. fizemos as duas trilhas do parque, cada uma com dez quilômetros. cansa, mas dá p'ra fazer. o guia era o senhor joão, que a essa altura do campeonato eu já perdi o cartão. mas é um senhor muito simpático e bem conhecedor do cerrado. dá alegria, sabe assim? explica tudo, conta da vida do garimpo, de miséria, do começo, bom ouvir experiências assim. queria muito colocar o número do telefone dele aqui. póft. os passeios custam cem reais por dia, com limite de dez pessoas. p'ra você entender o que eu estou falando em relação ao seu joão, chegou um grupo de turistas bobo demais, gritando loucamente. pensa você n'uma cachoeira linda, no meio do cerrado, barulho bom de água e mata, e chega um bando de bobo gritando. seu joão olha p'ra gente e diz: 'combina gritar? precisa disso?'. não combina gritar no meio do mato, fato. no terceiro dia, vale da lua e almécegas 1 e 2, ver jardim de maytrea. e almoçar na matula do waldomiro - a comida é boa, apesar de termos comido galinha caipira e estar dura. todo o resto que provamos era muito bom. outra comida boa é o santo cerrado, de risotos deliciosos e gigantes. comida p'ra dividir! café bom. vale a pena. pena que abre de quinta a domingo. a gente já estava quase indo embora. por lá toma-se bons sucos. e quase nenhum sorvete. ai seu joão explicou: acaba demais a luz, aí perde tudo. só tem sorvete no mercado. tomamos bastante caldo, em todo canto. e salada. dá p'ra ser feliz, viu? de lá a gente partiu p'ra pirenópolis. foi o dia de pegar estrada de terra por engano, humpf. poxa, navteq. chegamos em pirenópolis já no fim da tarde, uma pousada deliciosa de linda, um charme, era o casarão! linda, viu? é uma cidade histórica super preservada, com lojas fofas, pousadas charmosas e bons restaurantes! vale a pena conhecer. e lá tem picolé de gabiroba, que foi encomenda da minha mãe tomar vários, porque é a fruta da infância dela! eu tomei. leo não... eu tenho uma listinha de coisas que eu ainda preciso contar, depois vou conferir, porque deve faltar tanta coisa! 

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