17.4.10

é sábado!

eu dirigi felizona até são carlos. fiquei pensando que bacana foi o curso, conheci tanta gente engraçada que eu vou ter para sempre, arrumei um emprego, saldo quase que positivo. aquele sentimento que a gente tem quando as coisas vão acabando. semana que vem eu falto... porque é casamento de uma querida. na outra semana é feriado. e na outra, fim. e o espírito de pessoa feliz que terá os sábados de volta para fazer o que quiser e bem entender foi me tomando de tal forma. aí eu estacionei o carro, fui comer o tão falado bolo amarelo, cafézinho básico. e começou um burburinho. aí eu entendi umas coisas no meio daquele blablabla... e falava mais ou menos assim que nããããããão, a aula não terminaria dia oito. snifs. cadê o chão? aí que eu percebi que as aulas terminarão em junho. uma dia dos namorados. outra véspera de aniversário. uhu. presentão. mas que nem tudo é ruim neste mondo e quanto mais tarde for a última aula mais tempo para o tcc... quer dizer... eu proponho a data para 2016!

voltando ao campo, não contei que o motorista me disse que eu precisava rezar e ir p'ra igreja. acho que até ele percebeu que as coisas não estavam dando certo mesmo! mas fiquei meio assim, nunca dei esse tipo de liberdade p'ras pessoas saírem por aí me mandando rezar. e né... se rezar fizesse receiver funcionar... a gente abria até igreja!

hoje eu jantei pão com manteiga e café de vó. foi bom. bom p'ra matar saudade de algumas coisas... e p'ra começar a saudade de outras. é... mais uma semana que começa com 'efe' de fretado! já tou pensando nas quatro e quarenta da manhã.

mãe lá longe tentando chegar na cidade luz. o vulcão de muitas letras juntas que formam nome esquisito acabou atrapalhando. mas então que elas conheceram uma cidade de vinhos e queijos bons chamada lyon. saber olhar a vida pelos olhos bons...

talvez esteja faltando crença e sobrando pouca fé. talvez o motorista tenha razão! porque eu já bem falei. não é justo mesmo herdar desconfiança. então tem que fazer diferente e é p'ra onde eu vou...

assistir tv sábado a noite... saudade sem fim das coisas simples da vida. dormir no sofá até não aguentar mais de dor nas costas e então sentir saudade da cama, logo ali. e ter preguiça. e então lembrar dos tempos de criança, quando dormir no sofá era proibido e o grito da mãe era despertador. hoje ela não está. tá lá longe. passeando sem ter fim. sem mandar fotos. o que faz a irmã crer que ela está em suzano mesmo. e é tudo conspiração... quem sabe?

conspiração mesmo p'ra mim é todo mundo muito querido estar usando passaporte como documento de identificação. e uma semaninha longe é o básico, default. e meu passaporte vencendo, sem horizonte animador... querendo muito com vontade de gente grande colecionar carimbos de ir e vir...

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