12.3.11

o carnaval vai acabando...

antes de mais nada é preciso contar que quando eu estive em são paulo eu encontrei algumas gentes queridas que moram no coração. a sissi conheceu a minha casa ainda under construction. na verdade a nossa casa tem este estado permanente, acho eu. jantei com a glaucia e nem tivemos tempo suficiente para colocar tooooodooo o assunto em dia, a saudade existe e contando... renata e junior foram em casa e conheceram tudo como está no momento atual [provável porque eles foram na noite anterior a eu vir embora!]. dani eu não encontrei, my fault. leo visitou a casa e nem deu tempo de morrer de inveja da tv porque ela ainda não tinha chegado. fui visitar a família soares de souza, maior saudade do mundo. vi família. foi bom ficar em são paulo. sem contar a família materna, que quebrou todos os galhos do mundo... delícia de bom!

eu achei que eu pularia muito carnaval até me acabar. marchinhas e tudo o mais... um engano sem tamanho. já contei um pouco do trabalho do feriado... pulei carnaval um dia em campinas e só. com a paty e tem foto! o resto eu passei carregando caixas e apertando parafusos e esfregando tudo com bombril. eu posso ser a pessoa mais maluca do mundo. mas eu gosto. não fosse a sensação de ter sido escravizada por alguém, não fosse aquela minha própria casa. e o fato de o mercado nem ser muito perto e nem tão longe que justifique o taxi [e sim, eu compro bem mais do que posso carregar!]. eu adoro arrumar a minha casa.

agora eu encasquetei que eu vou pintar a porta de entrada. e trocar a fechadura. e arrumar uns números bem lindos para colocar pendurados mostrando que ali é o 704. e também um adesivo... parece muito? keep calm and carry on. daqui... na verdade eu queria números de mdf mesmo... para pintar da mesma cor da porta... eu quero uma flor artificial. que me receba toda vez que eu adentrar pela porta. e me lembre que é mesmo hora de comprar flores. eu ganhei da cris duas lâmpadas bem gordas que combinam com os lustres da sala. quero que o sofá chegue logo. e a estante. e a máquina de lavar roupa. quero cortina para as janelas. e continua fixa a ideia de que uma casa não está pronta nunca. vê os tantos quereres?

a primeira visita para a casa inexistente chega fim de semana que vem. e acho eu, não poderia ser melhor. reconhecer o rio. que a chuva pare de hoje a sábado porque ó, tamumofanu aqui, seu pedro!

e por falar em casa, a casinha da vila não rolou. até tentei um movimento suicida. a dona da vila me ama de paixão porque não sei se vocês notaram, mas ela reparou que eu sou o ser mais simpático do mundo... e me ama. oi? então fui lá falar que queria muito, que eu que moraria lá, que blábláblá. e lá se foi todo o meu latim. mas a cabeça dela não anda boa, de verdade... então era meio fazer entrar por um ouvido e ver sair do outro lado.

então pode ser talvez que tenhamos um apê para acontecer. e não é nada mal, viu turma da torcida!?! em pouco tempo saberemos se chegar e partir são de fato dois lados da mesma viagem!

e então eraumavezminhacasa receberia de vez a cidadania carioca! oba! e cês nem sabem, mas aqui também tem fernando jaeger forever in our hearts! own!

acho que o carnaval acabou de fato. e chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. e sim. o carnaval acabou, no sentido de destruir mesmo, com a vegetação protegida da orla de ipanema. aí eu penso de vez em quando o que acontece para a pessoa, individual ou agindo em grupo, pensar que pode, justificada pela festa ou pela bebida ou pela bobeira nata, acabar com o patrimônio da cidade. e não sai em capa de jornal que os blocos de carnaval estão insustentáveis pela zona sul porque o carnaval aumenta o turismo. não cabe. não comporta do jeito que está. o rio de janeiro merece mais cuidado e carinho com a cidade...

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