1.3.11

são paulo

a casa do rio não existe. último contato telefônico com seu pauno prometia um retorno em incríveis duas horas. são passados sete dias. isso porque ele disse que não alugaria, depois alugaria de novo, ai não mais e depois sim enfim. e sumiu. queria muito essa casinha. muito mesmo. porque me apeguei à ideia de ter uma casa, para além do apartamento. atropelei a viagem para são paulo. paguei multa de passagem para vir. desmarquei coisas, remarquei, sumi. enfim. e seu pauno simplesmente sumiu. hum. tá. vim para são paulo e vou me demorar por aqui bem mais do que imaginei. era um fim de semana básico que se grudou em um curso quase que de última hora e carnaval e rio de janeiro só na quarta feira de cinzas. em são paulo cai uma garoa fina. depois da chuva que fez rua virar rio e rio virar a cidade... caiu a temperatura. sobre encontros e desencontros da vida, não há o que dizer. quando alguém participa de nossas vidas há mais da metade do tempo das vidas. há de ser especial. com amigos, amores, com todos. e de repente é reinvenção. é relembrar. é ver que estamos todos melhores. meu carnaval será em são paulo. com tantos outros reencontros bons. ainda dá tempo de desfilar, mas confesso que os ensaios são bem mais animados. meu carnaval será no apê de são paulo. ontem rearrumei tudo, limpei chão, desvendei a ciência que impede a faxineira de passar aspirador no chão de taco, descobri um vazamento de água que talvez me renda um quebra quebra geral. fui ao mercado. comprei mais do que podia carregar. ser dona de casa é de uma logística tão completa. e sério. eu vou simplesmente fazer que não vi que o cano da minha pia da cozinha foi pras picas! snifs.

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