23.6.10

os fantasmas que nos assombram...

dias de risada sem fim.

eu fui em casa e meus olhos se molharam de sorrir. sorriso largo que não cabe em mim. eu fiquei emocionada ao entrar em casa. minha casa. pequenininha e tudo aquilo que eu penso dela. mas com todo o potencial do mundo. minha casa tem textura nas paredes. todas. acho um tanto opressivo. e feio também. e tem paredes que não são bem vindas...

porque se acabou uma dor de cabeça logo vem outra. está para chegar a dor de cabeça dos 'bietes', dos 'dona, fartô'... e eu tenho uns fantasmas. um deles é com a caçamba. eu me imagino contratando uma caçamba para colocar entulho. onde que isso caberia da minha vida. é simbólico. é o pensamento de administrar um milhão de donas, fartando todas as coisas do mundo...

e eu não conheço nenhum pedreiro. nem vidraceiro, eletricista, bombeiro hidráulico. tampouco conheço marceneiro, raspador de sinteko, pintor. nem sei contratar caçamba.

tou ficando com síndrome do pânico de obra. é específica. localizada. e não tem data p'ra acabar. e só acaba quando termina. a obra... e só termina quando a caçamba de entulho vai embora. e vira a esquina.

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